terça-feira, 13 de abril de 2010




Boneco Frankolino conta causos na Semana do Livro Infantil
Espetáculo gratuito promovido pela Fundação Franklin Cascaes será apresentado diariamente, às 15h, no Terminal de Integração do Centro até sexta-feira.

Boneco homenageia o folclorista Franklin Cascaes

O espetáculo Causos do Frankolino, baseado nas pesquisas do professor e folclorista Franklin Cascaes, será apresentado gratuitamente no Terminal de Integração do Centro (TICEN), de segunda a sexta-feira (12 a 16/04), às 15h, e na Praça 15 de Novembro, no sábado (17/04), às 10h. As apresentações promovidas pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) integram a programação da Semana do Livro Infantil, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, com atividades culturais em vários pontos da cidade.

Mesclando teatro de animação, contação de história e música, o espetáculo entrelaça realidade e ficção para levar ao público histórias do imaginário popular relacionadas às crenças e costumes da herança cultural açoriana. Com elementos animados, a narrativa permite o contato com uma variedade de linguagens artísticas, num trabalho teatral que visa dialogar com a plateia. A apresentação é conduzida pelo boneco manipulado pela atriz e arte-educadora Andréa Rihl, funcionária da Fundação Franklin Cascaes, e conta com apoio da atriz e musicista Carina Scheibe, do grupo de teatro Jabuti de Florianópolis.

Bruxas e lobisomens

Criado em 2008, nas comemorações do centenário de Franklin Cascaes, o espetáculo interage com o público infantil reproduzindo temas pesquisados pelo folclorista catarinense em suas andanças pelo interior da Ilha. Abordando de forma lúdica um mundo mágico repleto de lendas de lobisomens e bruxas, Frankolino conta histórias, ou “causos” na linguagem popular, envolvendo situações fictícias com os personagens Chico Olivério, Doquinha e Tibúrcio.

Todo articulado para mexer braços, pernas, cabeça e boca, o boneco é feito de arame, isopor e canos de PVC, revestidos com espuma e recobertos com papel machê, resultado do trabalho de Paulo Nazareno. Cabelos, sombrancelhas e bigode foram criados por Carlos Eduardo. Já o figurino leva a assinatura de Luciana Sirqueira e a manutenção é feita por César Rossi.

Além de homenagear o artista e pesquisador com o nome pelo qual ele era chamado carinhosamente por pescadores e nativos da Ilha de Santa Catarina, Frankolino também reproduz a própria imagem de Cascaes. A pintura e os traços da fisionomia para dar ao contador de histórias a semelhança com o folclorista catarinense são obra do artista plástico Maurilo Roberge, funcionário da FCFFC.


O Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina atua na pesquisa e também na divulgação e preservação das raízes açorianas no Brasil e em especial no litoral do Estado de Santa Catarina. Também atuamos divulgando o Arquipélago dos Açores aqui para os descendentes dos colonizadores açorianos de 7ª, 8ª e 9ª geração que chegaram aqui no século XVIII. Promovemos cursos, palestras, mostras de filmes, folclore, artesanato e de fotografias com os temas mais diversos para mostra a realidade dos Açores.Desta vez estamos apresentando a exposição Fotográfica “AÇORES” do fotografo português Mauricio de Abreu. A mostra composta de 32 fotografias 30x40 ampliadas em papel fotográfico brilhante nos mostra a nostalgia do arquipélago com imagens da zona rural de varias ilhas. Poderemos ver a religiosidade, a forma simples de cultivar o campo, a arquitetura e também as belas paisagens naturais.A mostra estará aberta a partir de 8 de março no Espaço cultural do NEA (Núcleo de Estudos Açorianos) e poderá ser visitada até dia 30 de abril de 2010.


O manezinho que nasceu ao contrário. Luiz Aurélio Baptista. 2005. Editora Letras Brasileiras. O autor, manezinho legítimo da Carmela Dutra, teve a infância assombrada e encantada pelas histórias contadas pelo pai para embalar seu sono. Ao ambientar o conto na nossa Florianópolis natal, criou uma novela divertida e surpreendente. Foi adotado como livro de leitura por várias escolas. R$ 28,00 em www.saraiva.com.br ou direto com o autor por email bandadasantigas@gmail.com

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A Diretoria da Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina - CAISC, convida seus sócios, amigos e toda comunidade, para visitarem a exposição fotográfica "Imagens Açorianas em Santa Catarina", de autoria do vice-presidente da Caisc, Arante José Monteiro Filho.

"... AÇORES E SANTA CATARINA, identidades que se cruzam no tempo e no espaço. Nos Açores, o Sul do Brasil encontra o alargamento de seu passado e na açorianidade o seu patrimônio cultural, a seiva vital que nutre a raiz e rejuvenece a cada geração.
As Ilhas fazem parte de nós de forma inequívoca.
A exposição fotográfica "Imagens Açorianas em Santa Catarina" do historiador José Arante Monteiro Filho,o Arantinho, traz à luz registros de uma história sócio cultural sobrevivente há 262 anos. Imagens que revelam traços de um passado que o tempo não apagou. Um sentimento de pertença que faz parte da nossa memória coletiva, uma herança viva que corre por artérias de afetos, que se abriga na alma da nossa gente..."

O olhar do Arantinho é um olhar apaixonado por sua Florianopolis e todo litoral Catarinense açoriano e de imenso orgulho de suas raízes. Um olhar herdeiro que reverencia, neste conjunto de fotos documentais, o bravo povo,nascido entre o mar indomável e as lavas vulcânicas, e que em 1748 conquistou as terras de seu destino: Santa Catarina. E na margem de cá escreveram uma nova história.
Imagens Açorianas em Santa Catarina falam por si abraçando a nossa alma açoriana com um jeito bem nosso de Amar.
por: Lélia Pereira da Silva Nunes